Como o Zero Trust Impacta Seu Plano de Backup Corporativo

No cenário de segurança cibernética atual, a premissa “nunca confie, sempre verifique” tornou-se um mantra essencial. Este é o cerne do modelo Zero Trust, uma abordagem que, ao contrário dos modelos de segurança tradicionais baseados em perímetro, não assume que usuários ou dispositivos dentro de uma rede são inerentemente confiáveis. Mas como essa filosofia impacta um componente tão crítico quanto o seu plano de backup corporativo? A resposta é simples: drasticamente.

 

O backup de dados é frequentemente visto como a última linha de defesa contra perda de dados. No entanto, se o próprio backup não estiver protegido sob os princípios do Zero Trust, ele pode se tornar uma vulnerabilidade significativa. A estratégia Zero Trust para backups exige que cada tentativa de acesso, seja para criar, restaurar ou gerenciar backups, seja autenticada e autorizada, independentemente de onde a solicitação se origina.

 

Verificação Contínua e Acesso Mínimo Sob o Zero Trust, cada usuário, dispositivo e aplicação que tenta interagir com os dados de backup é tratado como uma potencial ameaça até que sua identidade e integridade sejam verificadas. Isso significa implementar autenticação multifator (MFA) robusta para acessar repositórios de backup, verificar a postura de segurança dos dispositivos que acessam esses dados e monitorar continuamente o comportamento do usuário para identificar anomalias.

 

O princípio do privilégio mínimo é crucial aqui. Os usuários só devem ter acesso aos dados de backup necessários para realizar suas funções, e apenas pelo tempo necessário. Isso reduz a superfície de ataque e limita o dano potencial em caso de comprometimento de uma conta de usuário.

 

Segmentação e Imutabilidade A segmentação da rede é outro pilar do Zero Trust. Isolar os sistemas de backup do restante da rede de produção, criando microsssegmentações, ajuda a conter o movimento lateral de ameaças. Mesmo que um atacante consiga penetrar em uma parte da rede, o acesso aos backups será impedido por controles adicionais.

 

Além disso, a imutabilidade dos backups é um conceito que se alinha perfeitamente com o Zero Trust. Ao criar cópias de backup que não podem ser alteradas, criptografadas ou excluídas, mesmo por administradores com privilégios elevados, você garante que, no caso de um ataque de ransomware ou sabotagem, seus dados de recuperação permaneçam intactos e confiáveis.

 

Monitoramento e Automação Um plano de backup Zero Trust eficaz também depende de monitoramento contínuo e automação. Ferramentas de análise de comportamento de usuários e entidades (UEBA) podem detectar padrões de acesso incomuns aos backups, alertando as equipes de segurança sobre possíveis ameaças em tempo real. A automação pode ser usada para aplicar políticas de segurança, provisionar e desprovisionar acessos e garantir que as configurações de segurança estejam sempre atualizadas.

 

Em resumo, a implementação do Zero Trust no seu plano de backup não é apenas uma boa prática; é uma necessidade. Ao adotar uma postura de desconfiança por padrão e verificar cada acesso e dispositivo, as empresas podem transformar seus backups de um ponto de vulnerabilidade em uma fortaleza robusta, garantindo a resiliência dos dados em um mundo cada vez mais ameaçador.

 

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